Conflito aconteceu em bairro na região norte do território palestino. 19.800 pessoas morreram desde o início do conflito. Nuvem de fumaça é vista acima do nível das casas na cidade palestina de Khan Younis, na Faixa de Gaza, em 12 de dezembro de 2023
Mohammed Dahman/AP
Uma emboscada armada por terroristas do Hamas no bairro de Shijaiyah, no norte da Faixa de Gaza, matou 9 soldados israelenses, nesta quarta-feira (13), informou a mídia local.
As tropas terrestres israelenses continuam envolvidas em intensos combates com terroristas palestinos no norte de Gaza e nos arredores, mais de dois meses depois da invasão do Hamas ao sul de Israel.
Desde a noite desta terça, confrontos foram registrados em vários lugares, especialmente em Shijaiyah, segundo moradores.
“É assustador. Não conseguíamos dormir”, disse por telefone para a agência de notícias Associated Press, Mustafa Abu Taha, um trabalhador agrícola palestino que mora no bairro. “A situação está piorando e não temos lugar seguro para ir.”
Ataques no sul
Palestinos buscam por sobreviventes após ataque aéreo atingir a cidade de Rafah, que faz fronteira com o Egito, em 12 de dezembro de 2023
Hatem Ali/AP
Centenas de milhares de pessoas seguiram as ordens israelenses de fugir para o sul de Gaza desde o início da guerra, mas essa região também sofreu repetidos bombardeamentos.
O sistema de saúde e as operações humanitárias entraram em colapso em grande parte do território devido aos combates e ao cerco montado por Israel contra a Faixa de Gaza.
A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou nesta terça-feira uma resolução pedindo por um cessar-fogo humanitário por 153 votos a favor, 10 contra e 23 abstenções.
A votação não vinculativa foi principalmente simbólica, mas serviu como um indicador da opinião global.
Representantes do governo dos Estados Unidos insistiram que Israel tomasse mais medidas para evitar ferir os civis palestinos.
Desde o início do conflito, em 7 de outubro, cerca de 19.800 pessoas morreram, 1400 delas em Israel e 18.400 na Faixa de Gaza — o número é fornecido pelo Ministério da Saúde de Gaza e não pôde ser confirmado oficialmente.
