Violência doméstica: Hapvida NotreDame Intermédica expande canal de denúncia


Maior empresa de saúde da América Latina divulga, ainda, cartilha informativa sobre o tema A violência doméstica pode ser enfrentada com denúncias e pedidos de socorro. Quando não prevenidas e combatidas, as agressões podem gerar repercussões negativas de diversas ordens. Em Goiás, foram registrados 186 feminicídios entre janeiro de 2020 e junho de 2023, de acordo com dados da Polícia Civil. No primeiro semestre deste ano, já foram contabilizados 5.671 casos de lesão corporal no Estado, superando as 5.340 ocorrências no mesmo período de 2022. Os números compõem um preocupante cenário que assola diversos estados brasileiros.
Diante desse cenário, grandes empresas vêm trabalhando para disseminar informações sobre os direitos das mulheres, incluindo o fomento ao reconhecimento de possíveis violências. Iniciativas nesse sentido tornam os locais de trabalho pontos de apoio e de segurança.
Desde outubro, a Hapvida NotreDame Intermédica expandiu o Canal da Mulher para que clientes possam denunciar casos de violência doméstica. O projeto foi feito em parceria com a ONG As Justiceiras e tem como objetivo suprir a necessidade de sistemas alternativos para combater e prevenir a violência de gênero.
A plataforma, disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, conta com uma força tarefa voluntária de mulheres para oferecer orientação jurídica, psicológica, socioassistencial, médica e rede de apoio e acolhimento.
Utilizando a tecnologia, a própria vítima pode denunciar uma violência sofrida e/ou a pessoa denunciante pode relatar violência contra uma terceira. Para isso, basta acessar o link Canal da Mulher.
Hapvida NDI lança canal para clientes denunciarem violência doméstica
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Cartilha educativa
A Hapvida NotreDame Intermédica também divulga uma cartilha educativa sobre o tema. A psicóloga da rede de atendimento, Mayrla Pinheiro, explica que há cinco tipos diferentes de agressão que as mulheres podem sofrer – física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.
Ela detalha que a violência física, normalmente, vai contra a integridade corporal da mulher e pode começar com apertões e empurrões, podendo chegar a crimes com armas brancas e armas de fogo.
Na violência psicológica, o agressor interfere nas questões psíquicas da vítima, fazendo-a duvidar da própria sanidade mental. “São emitidas frases como ‘você está fantasiando, vendo coisas, isso não existe, você é louca, você está desequilibrada’. Às vezes, anda colada com a violência física, porque o agressor bate e depois coloca a culpa na vítima”, pontua Pinheiro.
O terceiro tipo de violência é a sexual. Diferentemente do que se pode imaginar, ela acontece para além do estupro. “Qualquer tipo de relação sem consentimento da outra pessoa é violência sexual. Até mesmo o fato de o agressor, por exemplo, posicionar-se contra o uso de contraceptivos deve acender o alerta, porque a mulher precisa ter total controle do seu corpo”, exemplifica a psicóloga.
O mesmo vale para quando a vítima estiver sob o efeito de álcool, de outras drogas ou dormindo. “Se o ato sexual acontece sem que a mulher tenha o discernimento de dizer ‘eu quero’, também é um ato de violência sexual”, reforça.
Já a violência patrimonial acontece quando o agressor retém, destrói ou subtrai qualquer tipo de bem da vítima. Algumas das situações comuns estão relacionadas ao controle do salário da vítima, além da danificação de roupas e objetos em geral.
“Por último, a violência moral está relacionada a injúria, calúnia e difamação. Nesse caso, podem haver xingamentos que, em virtude da recorrência, acabam sendo erroneamente naturalizados. Algumas vezes, a pessoa cresce vendo problemas similares entre os pais e naturaliza, mas é preciso compreender a gravidade da situação e não aceitar”, alerta Pinheiro.
Violência doméstica: saiba como identificar e denunciar
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Sobre a Hapvida NotreDame Intermédica
Com 78 anos de experiência a partir das aquisições durante sua história no país, a Hapvida NotreDame Intermédica é hoje a maior empresa de saúde e odontologia da América Latina. A companhia, que possui mais de 66 mil colaboradores, atende cerca de 15,8 milhões de beneficiários de saúde e odontologia e tem à disposição a maior rede própria de atendimento com um sistema integrado que conecta as unidades das cinco regiões do país. Todo o aparato foi construído a partir de uma visão abrangente e integrada, voltada ao cuidado da saúde por meio de 87 hospitais, 77 prontos atendimentos, 331 clínicas médicas e 269 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, além de unidades especificamente voltadas ao cuidado preventivo e crônico. Dessa combinação de negócios, apoiada em qualidade médica e inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.
Responsável técnico: Marcel Jofran Ramalho Martildes – CRM: 13008
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