Casal que perdeu a guarda do filho viveu ‘fuga’ de 40 dias em Florianópolis

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O casal que perdeu a guarda do filho, de 5 meses viveu 40 dias de “fuga”, em Florianópolis, após terem sido denunciados pelo avô paterno da criança, revelou o Alan Silveira neste domingo (10), nas redes sociais.

Casal que perdeu a guarda do filho

Criança está sob guarda da avó paterna, que é favorável ao filho no processo – Foto: Reprodução/Redes Sociais

“Ficamos em Florianópolis, fugidos durante 40 dias. Ele [o pai de Alan e avô paterno do bebê] conseguiu nos achar lá”, afirma Silveira. A esposa e mãe do bebê, Letícia Sales, sofreu uma internação compulsória no último dia 24 de novembro.

Desde que foi “descoberta” na Capital de Santa Catarina, a jovem está internada no Rio Grande do Sul. Ela foi levada presa em uma maca e passa por uma perícia médica nos próximos dias. A  família espera que ela seja liberada antes das festividades de Natal e Réveillon.

“Há uma perícia agendada. Tomara, Deus, que ela não fique [internada no] Natal e no Ano Novo”, desabafou o jovem, de 25 anos. A internação foi confirmada pela defesa da vítima. Não foram repassadas maiores informações.

Casal que perdeu a guarda do filho foi denunciado por suposta dependência química

Sales foi levada para uma clínica no Rio Grande do Sul presa em uma maca. Desde então, o marido dela, Alan Silveira, está proibido de vê-la. A jovem também perdeu a guarda do filho, um bebê de apenas cinco meses, segundo reportagem do Portal R7.

Alan escapou do procedimento pois não estava em casa quando os profissionais buscaram sua esposa. Escondido, ele publicou um vídeo negando as acusações do pai e alegando sobriedade tanto dele, quanto da esposa.

O avô do bebê e sogro de Sales, Eduardo Silva de Oliveira, alega que ambos não têm condição de criar a criança devido a uma suposta dependência química. O pedido foi ancorado por um laudo expedido por um psiquiatra contratado por Eduardo.

Oliveira não se manifesta sobre o caso, uma vez que o processo corre em segredo de Justiça. No entanto, a sua defesa afirma que “o processo de internação depende de avaliações periódicas e são realizadas por peritos médicos psiquiátricos, designados por juízes, cabendo a estes o laudo quanto ao estado de saúde e a possibilidade desinternação, não sendo de vontade das partes para tal ato”.

Bebê vive com avó paterna, que defende filho

Eduardo então entregou o pequeno para sua ex-esposa e mãe de Alan, Viviane, compartilhando a guarda do pequeno. No entanto, na briga judicial, a mulher está a favor do filho.

Na última semana de novembro, Alan, pai da criança, obteve suspensão do mandado de reclusão. Livre da perseguição, ele voltou para Porto Alegre, cidade onde sua mãe cuida do seu filho.

Na tentativa de visitar sua esposa no hospital onde estava internada, Alan conseguiu até uma autorização judicial, mas foi impedido de ver Letícia, pois a jovem foi transferida de hospital a pedido do sogro, sem aviso prévio.

Em frente à clínica que Letícia deveria estar, Alan fez um apelo em vídeo: “Meu filho só quer ver a mãezinha dele e não estão deixando”. Apesar do apoio dos familiares, das ações da advogada e da presença da polícia militar no local, o jovem acusado não encontrou a esposa internada.

Em outro vídeo, Alan contou o que descobriu: “Levaram ela para outra clínica, com outro objetivo, sem autorização da família”. No Instagram, um perfil com 200 mil seguidores, Alan relata, por meio de vídeos, toda a situação enfrentada pela família.

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