Polícia Ambiental apreende mais de 1 tonelada de pescados irregulares em Itajaí e Florianópolis

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Mais de uma tonelada de pescados foram apreendidos na operação Maré Legal, iniciada pela Polícia Militar Ambiental nesta segunda-feira (11). A ação investiga estoques irregulares de peixes e frutos do mar nos mercados públicos de Itajaí e Florianópolis, simultaneamente.

Pescados em estoque aproximados

Operação Maré Alta apreendeu mais de uma tonelada de pescados irregulares em Itajaí e Florianópolis – Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental

Foram fiscalizadas 25 peixarias e aplicado um total de mais de R$ 28 mil em multas, além da quantidade apreendida. Em Itajaí, especificamente, a guarnição lavrou cinco autos de infração, com R$ 12 mil em autuações e apreensão de 412 kg de pescados.

Os itens confiscados pela Polícia Militar Ambiental foram doados para a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) do município e também para o Instituto Humanitário e Educativo SOS Vida. O mesmo foi feito em Florianópolis.

Agentes da Polícia Militar Ambiental fiscalizando peixaria

Polícia Militar Ambiental fiscaliza peixaria em nova operação – Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental

Em nota, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Itajaí, que faz a gestão do espaço do Mercado do Peixe, disse não ter sido notificada pela operação. De acordo com a entidade, a responsabilidade sobre compra e venda dos pescados é de cada boxista.

ND+ deixa o espaço aberto para vendedores envolvidos no caso que queiram explicar o ocorrido e o porquê dos estoques não terem sido declarados.

Anchova é o foco da operação, mas outros pescados foram inclusos

O elemento principal da operação é a declaração de estoque da anchova, cujo período de defeso, que é quando as atividades de coleta ficam restringidas, começou em 1º de dezembro. Pessoas e empresas que comercializam o peixe deveriam fazer a certificação até 7 de dezembro.

Além de apreender os estoques não declarados, a ação Maré Legal também investiga o comercio de espécies ameaçadas de extinção. Outras espécies sem comprovação de origem encontradas pela Polícia Militar Ambiental foram camarão, cação, corvina, entre outras.

Agentes da Polícia Militar Ambiental fiscalizando peixaria

Ideia da guarnição é fazer mais operações do tipo, mas ainda sem data definida para início – Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental

De acordo com a corporação, a ideia é realizar operações do tipo com mais frequência para evitar a comercialização de pescados em desacordo com a legislação. Por enquanto, ainda não há data de quando outra investigação será feita.

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