Fogos de artifício com som seguem proibidos em Navegantes; prefeitura reforça lei em campanha

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A prefeitura de Navegantes iniciou uma campanha para ressaltar a proibição de fogos de artifício com estampido, que produzem sons acima de 150 decibéis, na cidade. Na ação, estão sendo colados cartazes em locais públicos e privados relembrando a lei.

Calaz cortado em estabelecimento de Navegantes relembrando a proibição de fogos de artifício

Prefeitura de Navegantes cola cartazes em estabelecimentos para lembrar da proibição de fogos de artifício. – Foto: Divulgação/Prefeitura de Navegantes

A norma foi estabelecida no decreto 106/2021, há dois anos. Ela determinou a restrição de fogos de artifício que causem poluição sonora, permitindo somente os instrumentos de efeito visual.

A colagem de cartazes está sendo feita pela equipe do IAN (Instituto Ambiental de Navegantes), junto à vereadora Sol Dapper, defensora das causas animais no município. Para ela, menos fogos significam mais segurança.

“Nesta época de festas, lembramos que a utilização de fogos de artifício é somente para efeitos visuais, ou seja, sem barulho”, comentou a agente pública. “[É] uma forma de garantir à integridade física das pessoas, dos animais e meio ambiente”, complementou.

Servidora do IAN entrega cartaz sobre a proibição de fogos em Navegantes a lojista do município

Campanha está sendo tocada pelo IAN (Instituto Ambiental de Navegantes). – Foto: Divulgação/Prefeitura de Navegantes

Proibição de fogos de artifício também reduz riscos de acidentes, diz instituto

O superintendente do IAN, Marcos Zaleski de Matos, reforçou ainda que a proibição evita ocorrências com o instrumento. “A queima de fogos com estampido acarreta diversas perturbações e riscos de acidentes”, pontuou. “Essa prática pode resultar em problemas graves de saúde, como lesões na audição, queimaduras, amputações e até mesmo óbitos”.

“Os riscos estendem-se aos animais, que possuem uma sensibilidade auditiva maior do que a dos humanos, podendo causar grande estresse, ansiedade e até mesmo danos permanentes na audição”, concluiu Zaleski.

O descumprimento das normas acarreta na apreensão dos produtos e aplicação de multa para o notificado. Os valores arrecadados serão revertidos ao IAN para ações e campanhas na área de meio ambiente e direitos dos animais.

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