Jardineiro confessa ter matado idosa e é preso em Criciúma

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Foi preso em flagrante, na madrugada de sexta-feira (8), o jardineiro de 35 anos responsável pela morte de Janete Casagrande Favaro, de 66 anos, que foi encontrada morta pela família na edícula no final da tarde de quinta-feira (7), em Criciúma, no Sul catarinense.

Informação foi confirmada em entrevista coletiva na tarde de sexta-feira (8) – Foto: Vinícius Sieglitz/ND

De acordo com a Dic (Divisão de Investigação Criminal) de Criciúma, o suspeito confessou o crime e usou o cabo de uma picareta para agredir a vítima.

Em entrevista coletiva realizada na tarde de sexta-feira (8), a Polícia Civil ainda informou que o crime não teve testemunhas oculares, mas a filha da vítima estava em casa, trabalhando em home office.

A jovem sentiu falta da mãe ao perceber que Janete não havia terminado de passar o café. Ela foi até o quintal e avistou um vulto olhando para dentro de casa, o qual se escondeu. Assustada, a filha voltou para dentro de casa e trancou tudo. Em seguida, ligou para familiares, que encontraram o corpo da vítima caído na edícula.

Durante as investigações, os policiais analisaram as imagens de segurança da rua e identificaram o carro do jardineiro no local. Além disso, perceberam que ele demorou muito para chegar em casa.

Jardineiro cometeu o crime

Vítima foi identificada como Janete Casagrande Favaro – Foto: Internet/Reprodução/ND

Quando o suspeito chegou em casa, pediu para a família lavar todas as roupas de trabalho, o que intrigou os investigadores, uma vez que o clima na região estava instável e chuvoso. A esposa afirmou que estranhou o nervosismo do parceiro. As roupas foram encaminhadas para a Polícia Científica, assim como a arma usada na agressão.

Jardineiro confessou o crime

Ao ser interrogado na Dic, o jardineiro confessou que agrediu a vítima com o cabo de picareta duas vezes, porém a versão foi descartada pelos investigadores, pois Janete tinha diversos ferimentos na cabeça.

Segundo o homem, ele a atacou pois a idosa teria sido ríspida com ele e teria pegado uma faca para ameaçá-lo. A polícia também descarta esta versão, já que nenhum objeto cortante foi encontrado no local.

O jardineiro já tinha um histórico violento e agia por impulso, além de delitos patrimoniais, posse de arma de fogo e ameaças. O inquérito tem dez dias para ser concluído e deve ser finalizado com o indiciamento dele pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil e por emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima.

 

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