Aliados de Lula veem Lewandowski com favorito para Ministério da Justiça, mas condições sobre pasta ainda em aberto


Na semana passada, o blog conversou com Lewandowski, que negou qualquer sondagem ou convite. O ex-ministro Ricardo Lewandowski, do Tribunal Superior Eleitoral, durante votação sobre porte de armas nas seções eleitorais
Reproduçã/TSE
Aliados do presidente Lula (PT) veem o ex-ministro Ricardo Lewandowski como o favorito para a vaga do Ministério da Justiça.
Como o blog revelou no mês passado, com a saída de Flavio Dino para o STF, Lewandowski passou a ser o nome de consenso na base de Lula para evitar disputas entre alas da esquerda que almejam a vaga
Nas palavras de um interlocutor de Lula ouvido pelo blog, “sem dúvida é o nome mais provável. Mas há muitos detalhes a serem conversados entre eles (Dino e Lewandowski) lá. É cedo”. Entre outras decisões do presidente estão o comando das políticas e a segurança pública no Ministério.
Na semana passada, o blog conversou com Lewandowski, que negou qualquer sondagem ou convite. Ele ainda disse que indicação de Dino ao Supremo Tribunal Federal ter ocorrido enquanto ele viajava à Arábia Saudita — a convite do governo — foi uma “coincidência”.
Quem conhece Lewandowski, no entanto, diz avaliar que um convite feito pelo presidente seria “praticamente irrecusável”.
O Ministério da Justiça, por ser um cargo relevante ao Executivo, seria importante na articulação com os demais poderes. Lula, no entanto, não só não bateu o martelo como pode deixar a decisão para janeiro.
Se Lewandowski assumir, aliados de Dino defendem que Ricardo Cappeli — atual secretário-executivo do Ministério da Justiça — assuma a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
O ex-ministro tem experiência em projetos na área do sistema prisional, audiência de custódia, saúde dos presos e sistema de execução unificada —dos tempos de quando presidiu o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
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