Lembre-se de que, apesar de ser um momento de confraternização, este é um evento de trabalho. Festa de confraternização da firma pode ser divertida, mas sem exageros
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É “festa”, é “confraternização”… mas é também “da firma”. Então, pode se divertir, mas é preciso tomar cuidado para não virar o tema das conversas no dia seguinte ou queimar o filme de vez.
Afinal, quem é você na confraternização da empresa? Faça o quiz abaixo e, na sequência, veja orientações para fugir das gafes.
Quem é você na festa da firma?
Como fugir das gafes 🏃♀️
“A festa (da firma) é 1 dia, mas o universo corporativo vai seguir nos próximos 365”, lembra Lais Vasconcelos, gerente de recrutamento da Robert Half, empresa de soluções em recursos humanos.
Um bom truque é comparar a confraternização a uma reunião com videochamada, para quem está fazendo home office, sugere Mariana Malvezzi, professora de gestão de equipes colaborativas da ESPM.
Nos dois casos, o pessoal e o profissional acabam se misturando, mas existem limites.
“Na reunião on-line, eu mostro a sala da minha casa, o quadro na parede, mas deixo resguardada aquela bagunça no canto, os brinquedos… Então, é bom participar (da festa), mas resguardando um pedaço do que é a nossa privacidade”, compara.
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👗👔 ‘LOOKINHO’ DE ACORDO – Ainda comparando o evento de fim de ano da firma com uma videochamada: “Eu posso estar na minha casa com shorts de ginástica, um top, mas, para a reunião on-line, não vou aparecer dessa forma”, ensina Malvezzi. “Na festa de trabalho, a lógica é a mesma: a roupa pode ser mais descontraída, mas com moderação”.
🍺 BEBIDA TEM LIMITE – A regra do equilíbrio também vale para o consumo de álcool. “Nós temos que ser quem somos, então, se você é uma pessoa que bebe, pode beber tranquilamente, mas a festa corporativa é um local de trabalho, então não pode se exceder”, reforça Lais Vasconcelos.
💋 É LUGAR DE PEGAÇÃO? As festas corporativas acabam gerando oportunidades de paquera, claro. Mas algumas empresas proíbem o relacionamento entre funcionários. “Nesses casos, [se ficar com alguém] você corre o risco de perder o trabalho”, explica a especialista da ESPM.
“Agora, em uma empresa em que existem casos de pessoas casadas ou que namoram entre si, isso não é uma questão, desde que não exagere no contato afetivo”, completa.
“É um comportamento que acaba gerando um holofote, uma fofoca, então eu sugiro fortemente segurar um pouquinho, evitar a exposição. Tem que saber que, se você abrir margem, vai ser falado, e uma festa de um dia vai gerar prejuízo para o resto do ano”, comenta Vasconcelos.
🙋♀️ FAÇA UM ESFORÇO PARA IR – Mesmo que não goste de festas ou não esteja com vontade de participar, as três especialistas concordam que é importante ir ao evento.
“Tem gente que falta três anos seguidos da festa do trabalho, aí qual a importância que ela está dando para o trabalho em equipe, para os princípios daquela companhia? Porque é um momento de afinar a cultura, criar unidade, trocar, praticar empatia”, afirma Vasconcelos.
“É de bom tom a pessoa ir. Ela pode ficar meia hora, alegar outro compromisso e ir embora”, completa Malvezzi.
🗨️ SAIA DA PANELINHA – A confraternização de fim de ano pode até ser uma forma de conhecer gente nova. O ideal é se misturar.
“Nada de ficar na panelinha, é importante socializar, conversar com todo mundo, desde o funcionário da limpeza até o presidente”, orienta Kátia Taras, gestora de imagem pessoal, profissional e comportamento, e coordenadora de RH da L8 Group.
Lais Vasconcelos alerta para “evitar assuntos polêmicos, como religião ou política, que podem gerar mágoa e atrapalhar o clima de comemoração”. Isso se estende a piadas discriminatórias.
Para Mariana Malvezzi, também vale evitar falar (só) de trabalho. “Não se deve cobrar ninguém de coisas de trabalho no momento da festa. Isso é muito desagradável”, diz.
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