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Irmãs nasceram unidas pelo tórax, abdômen e bacia. Gêmeas pesam juntas 3,6 kg, estão sedadas, entubadas e se alimentam por sonda. Conheça as siamesas Lara e Larissa, que estão na UTI em Goiânia após nasceram unidas pelo
As siamesas Lara e Larissa, unidas pelo tórax, abdômen e bacia, continuam internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), em Goiânia. Ao g1, a unidade informou que o quadro é grave, mas estável.
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As meninas são de Mato Grosso, mas nasceram no dia 11 de outubro, em Goiânia. Segundo o Hecad, as meninas não têm condições de passar por procedimento cirúrgico, por isso não há previsão para a cirurgia de separação.
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As irmãs estão sedadas, entubadas e se alimentam por sonda. Segundo o hospital, elas contam com todo o suporte de equipamentos e profissionais necessário.
Parto
O parto das siamesas aconteceu no Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu) e por lá ficaram 59 dias em estado gravíssimo. Elas foram estabilizadas e transferidas para o Hecad.
A transferência das gêmeas Lara e Larissa aconteceu no dia 5 de dezembro. Juntas, elas pesam 3,6 kg, segundo o cirurgião pediátrico Zacharias Calil, que fez o acompanhamento pré-natal da mãe, Kátia Márcia Cardoso, de 36 anos, das crianças desde o mês de setembro.
Conheça as siamesas Lara e Larissa, que estão na UTI em Goiânia após nasceram unidas pelo tórax, abdômen e bacia
Divulgação/Hecad
O parto das meninas durou cerca de 1h30 minutos, sendo assistido por uma equipe multidisciplinar do Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu). Kátia é casada e tem uma filha, de 6 anos.
O médico Zacharias Calil é especialista em casos de gêmeos siameses e pioneiro no procedimento de separação de siameses em Goiás. Ele contou que o quadro clínico das recém-nascidas mudava a cada minuto e, por detalhes, piorava, tornando o período um desafio para os profissionais.
“Não foi tarefa fácil, mas a equipe nunca desistiu. Sempre acreditando na vida, mesmo diante das mínimas chances de sobrevivência. Parabéns aos guerreiros e heróis do Hospital Estadual da Mulher”, diz Zacharias Calil.
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