Família de PRF que morreu durante escolta no RJ diz que memórias boas ajudam a consolar: ‘Nos deu muito orgulho’


Policial morreu após cair da moto na Linha Vermelha, altura da Vila do João, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Familiares e amigos o descrevem como alegre, trabalhador e aventureiro. José Lima, pai de Guilherme Lima, ao lado Fernando Lima, irmão, e Adriana Lima, mãe.
Arquivo pessoal/Fernando Lima
A família do policial federal rodoviário de Goiás Guilherme Melo da Silva Lima, que morreu durante um serviço de escolta oficial em uma operação que participava no Rio de Janeiro, afirmou que encontra consolo nas boas memórias com ele. Segundo o irmão dele, o engenheiro civil Fernando Lima, o policial será lembrado por sua “responsabilidade, compromisso e dedicação”.
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“Meu irmão foi e sempre será o meu orgulho. Tínhamos uma reciprocidade enorme na forma de agir e pensar”, disse Fernando.
“A saudade sempre falará muito alto, mas sei que a confiança, o amor e o companheirismo entre nós será eterno, mesmo em planos distintos”, completou.
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Guilherme é natural de Goianira. Ele morreu na quarta-feira (6), durante uma operação que era realizada no Rio de Janeiro. O velório foi na sexta-feira (8).
O policial morreu após cair da moto na Linha Vermelha, altura da Vila do João, na Zona Norte do Rio. O agente chegou a ser socorrido por outros policiais, que fizeram os primeiros socorros, e encaminhado a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Ao g1, os pais de Guilherme, Adriana Lima e José Lima, afirmaram que o filho era aventureiro, apaixonado por viagens, trilhas e pesca. “O que nos consola é que ele sempre viveu intensamente, mas a saudade será eterna”, disseram.
Policial federal rodoviário Guilherme Lima era dedicado ao trabalho, segundo família
Arquivo pessoal/Andreia Farias
“Ele sempre nos deu muito orgulho. Desde criança foi muito responsável e se tornou um adulto aventureiro”, afirmaram os pais.
“Nos últimos tempos, ele vivia exclusivamente dedicado à família e à polícia. Ele tinha orgulho de vestir o uniforme azul. Nos deixou fazendo o que ele realmente amava”, completaram.
Já a cunhada de Guilherme, Mariana Lima, contou que ele era o tipo de pessoa que “todos adoram ter por perto” com um “energia lá em cima, risada solta e muito companheirismo”. “Deixou um grande buraco em nosso peito que será preenchido pela saudade diária, as boas lembranças e o amor eterno”, relembrou.
Homenagem dos amigos
Policial federal rodoviário Guilherme Lima amava pescar – Goiás
Arquivo pessoal/Andreia Farias
Em relato enviado em conjunto, os amigos de Guilherme compartilham o sentimento de saudade. Segundo eles, o amigo era conhecido por sua bondade e coração generoso, e era o tipo de pessoa que “cuidava de todos ao seu redor” com alegria e uma energia contagiante.
“Ele era um desbravador de novos caminhos e experiências, aproveitando sua passagem aqui na Terra da melhor forma, fazendo valer o que tinha tatuado em sua pele: “Memento vivere, memento mori” (Lembrar-se de viver, lembrar-se de morrer)”, disseram.
Conforme os amigos, o policial era exemplo e inspiração para todos, sempre “com um senso de humor diferenciado e uma piada pronta para animar o ambiente”.
“Ele era atleta e estrategista da galera no CrossFit. Adorava correr e nadar. Era movimento e ação”, escreveram.
“Que possamos continuar seguindo em frente aqui na Terra, levando seu legado adiante, de muito carinho, companheirismo, amizade e amor à vida”, concluíram.
“Sorria com a alma”
Ao g1, a amiga de infância de Guilherme, a psicóloga Mayara Ialacci, contou que o amigo “sorria com a alma” e que compartilhou com ela a vontade de fazer mais viagens. “A gente falava muito sobre viagens, ele tinha muitos planos envolvendo viagens e o trabalho dele, que desempenhava com muita dedicação”, contou.
“O Guilherme sempre foi uma pessoa alegre, bem com a vida, tinha prazer de viver, tinha um sorriso que acolhia todo mundo, sempre presente, tanto com a família, com os amigos, era aquela pessoa que conseguia estar ali com todo mundo”, afirmou a amiga.
“Ele amava o trabalho dele, lutou muito para passar no concurso, para assumir. Ele estava muito feliz com o trabalho, com as conquistas que ele teve dentro do trabalho”, completou.
Comboio fúnebre
Família de PRF que morreu durante escolta no RJ diz que memórias boas ajudam a consolar
No dia do velório, na sexta-feira (8), policiais fizeram um comboio fúnebre para homenagear Guilherme (assista acima).
“Nossos corações estão pesados, mas nossos espíritos estão unidos para celebrar a vida dedicada ao serviço e o compromisso com a segurança nas estradas”, escreveu a Polícia Rodoviária Federal em postagem nas redes sociais.
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