Caminhoneiro condenado a 16 anos de prisão por acidente que matou cinco pessoas da mesma família é solto menos de 24h após prisão


Rafael Conrado havia sido preso na quinta (7), mas foi solto após pedido de habeas corpus da defesa deferido pela Justiça. Acidente aconteceu em 2014 e investigação apontou que caminhoneiro estava dirigindo embriagado e acima da velocidade permitida. Caminhoneiro condenado a 16 anos de prisão por acidente que matou cinco pessoas da mesma família é solto menos de 24h após prisão
Rafael Conrado, caminhoneiro condenado a 16 anos de prisão por acidente que matou cinco pessoas da mesma família na BR-376, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, foi solto menos de 24h após prisão que havia ocorrido na quinta-feira (7).
O acidente foi em 2014 e ele foi preso em flagrante na época horas após enquanto era atendido no hospital municipal, depois que o teste do bafômetro apontou que ele tinha bebido. Relembre mais abaixo.
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Em 2016, foi solto por um habeas corpus. No dia do julgamento, em 2019, voltou a ser preso, mas foi colocado em liberdade dias depois.
Ele vinha recorrendo em liberdade até a quinta-feira (7) quando um mandado de prisão foi expedido e ele foi detido e encaminhado à Penitenciária Estadual de Ponta Grossa.
A defesa de Rafael, no entanto, entrou com novo pedido de habeas corpus para anular o julgamento e para que ele responda em liberdade, pedido que foi acatado pela Justiça.
Enquanto o novo pedido é analisado, o condenado segue em liberdade.
Rafael Conrado foi condenado a 16 anos de prisão pelo acidente
Reprodução/RPC
Relembre o caso
O acidente aconteceu em 4 de agosto de 2014. Conforme a denúncia, Rafael Conrado dirigia um caminhão bitrem carregado com farelo de soja. O veículo invadiu a pista contrária e acertou o carro onde estava a família. Todos morreram na hora.
Entre as vítimas, havia duas crianças. Uma delas fazia aniversário no dia do acidente. A família estava voltando da comemoração da festa de aniversário.
Horas após o acidente, ele que não ficou no local dos fatos, foi preso em flagrante pela batida, por ter consumido bebida alcoólica e também por trafegar acima da velocidade permitida na via, segundo a Justiça.
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Mudanças na condenação
Rafael foi condenado, em 2019, a 16 anos de prisão em regime fechado por homicídio com dolo eventual – quando se assume o risco de matar. O júri popular durou mais de 10h.
A defesa pediu anulação do julgamento, alegando quebra na imparcialidade dos jurados e que o conjunto de provas não apontava Conrado como responsável pelo acidente. Os advogados argumentaram que o acidente foi causado por um terceiro veículo, que teria fechado o caminhão conduzido por Rafael.
A anulação foi negada pelo Tribunal de Justiça do estado (TJ-PR). No entanto, a Justiça acatou outro pedido da defesa e derrubou qualificadoras que aumentavam a pena do réu. Com isso, a pena, que era de 16 anos, caiu para 12 anos, cinco meses e dez dias.
Recentemente, uma recente decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) voltou a aumentar a pena para 16 anos.
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