De acordo um levantamento do MapBiomas Brasil, o Amazonas foi um dos estados que mais evoluíram em expansão urbana em 38 anos, principalmente, em áreas consideradas periféricas. Áreas de favela crescem no AM
Seis cidades do amazonenses estão entre os 20 municípios brasileiros com maiores índices de crescimento populacional em favelas. De acordo um levantamento do MapBiomas Brasil, o Amazonas foi um dos estados que mais evoluíram em expansão urbana em 38 anos, principalmente, em áreas consideradas periféricas.
Conforme o estudo, as cidades amazonenses com maior crescimento de periferias foram:
Santo Antônio do Içá – 68%
Amaturá – 61%
Coari – 61%
Tonantins – 51%
Manaus – 50%
Ipixuna – 45%
Em outras regiões do país, as favelas são construídas em morros. No Amazonas, as regiões periféricas são estabelecidas em áreas de risco, construída sobre rios e igarapés.
O cenário é a realidade de muitas famílias pelo estado. Segundo o geógrafo Marcos Castro, o crescimento das periferias no Amazonas é um problema social.
“O problema de moradia em áreas de risco, em áreas de fundos de vale, em áreas de inundação, encostas e tudo mais é um problema social. Eu diria que é um problema socioambiental porque a moradia é algo como qualquer outra mercadoria, ela entra no circuito da renda e se a população não tem renda adequada para inserir-se nesse discurso da terra urbana, sobretudo, e da moradia de uma política habitacional adequada e acessível as camadas mais pobres, nós continuaremos com essa expressão espacial, com essa geografia danosa de pessoas morando em áreas de risco”, disse o geógrafo Marcos Castro.
A aposentada Zenaide Ferreira Justino, é moradora de uma área periférica em Coari que cresceu nos últimos anos.
De acordo com a aposentada, se ela pudesse escolher, sua realidade seria outra. “Hoje as casas aqui entram tudo dentro da água, entendeu? A gente sofre muito, né? com dificuldade da alagação grande, a gente não tem recurso, a gente não tem ajuda de ninguém aqui”, revela a moradora de Coari.
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Conforme o estudo, as cidades amazonenses com maior crescimento de periferias foram:
Santo Antônio do Içá – 68%
Amaturá – 61%
Coari – 61%
Tonantins – 51%
Manaus – 50%
Ipixuna – 45%
Em outras regiões do país, as favelas são construídas em morros. No Amazonas, as regiões periféricas são estabelecidas em áreas de risco, construída sobre rios e igarapés.
O cenário é a realidade de muitas famílias pelo estado. Segundo o geógrafo Marcos Castro, o crescimento das periferias no Amazonas é um problema social.
“O problema de moradia em áreas de risco, em áreas de fundos de vale, em áreas de inundação, encostas e tudo mais é um problema social. Eu diria que é um problema socioambiental porque a moradia é algo como qualquer outra mercadoria, ela entra no circuito da renda e se a população não tem renda adequada para inserir-se nesse discurso da terra urbana, sobretudo, e da moradia de uma política habitacional adequada e acessível as camadas mais pobres, nós continuaremos com essa expressão espacial, com essa geografia danosa de pessoas morando em áreas de risco”, disse o geógrafo Marcos Castro.
A aposentada Zenaide Ferreira Justino, é moradora de uma área periférica em Coari que cresceu nos últimos anos.
De acordo com a aposentada, se ela pudesse escolher, sua realidade seria outra. “Hoje as casas aqui entram tudo dentro da água, entendeu? A gente sofre muito, né? com dificuldade da alagação grande, a gente não tem recurso, a gente não tem ajuda de ninguém aqui”, revela a moradora de Coari.
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