São José dos Campos faz novo mapeamento de áreas de risco; último levantamento foi há 6 anos


Atualização do plano municipal de redução de riscos vai custar R$ 1,6 milhão. Monitoramento em áreas de risco de São José dos Campos
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas começou um novo mapeamento de áreas de risco em São José dos Campos (SP). O último levantamento é de 2017 e aponta que a cidade tem 55 pontos com risco de escorregamento ou inundação.
Os trabalhos do IPT vão durar cerca de dez meses e, segundo a prefeitura, a atualização do plano municipal de redução de riscos vai custar R$ 1,6 milhão.
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O serviço começou pela Zona Norte, uma das que mais apresentaram registros de inundações e deslizamentos nos últimos anos.
São José dos Campos faz novo mapeamento de áreas de risco
TV Vanguarda/Reprodução
No estudo, são analisados os riscos geológicos e hidrológicos. As áreas serão classificadas como de monitoramento, de risco alto ou muito alto.
“Esse procedimento que fazemos observando as áreas o entorno de córregos e rios ou, no caso de encostas, observando inclinação, se há patologia estrutural nas residências provocados por essas movimentações. E se houver risco, qual o grau desse risco para definir se necessitará alguma intervenção ou não”, explicou Gabriel Matos de Araújo, engenheiro civil e geotécnico do IPT.
De acordo com o IPT, a primeira região que será visitada é a do Buquirinha. Mas outros pontos na Zona Norte, como os bairros Pedra D’água 1 e 2, Recanto do Buquirinha e Recreio da Boa Vista também serão vistoriados.
“O IPT vai fazer mapeamento por risco, apresentar medidas mitigadoras, também vai treinar os técnicos da prefeitura e vai fazer estudo de inundação em quatro bacias do município”, disse Douglas Ivanov, diretor de regularização fundiária de São José dos Campos.
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