Família faz diário de super-herói para menino diagnosticado com câncer em Blumenau

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Diagnosticado com câncer em abril deste ano, o pequeno Arthur Moser, de apenas 3 anos, encara cada uma das etapas do tratamento de uma maneira especial. Pensando em tornar esse processo menos doloroso, a família de Blumenau pensou em criar um método lúdico com apoio de super-heróis e personagens queridos pelo menino, conhecido como Tutu.

Família faz diário de super-herói para menino diagnosticado com câncer em Blumenau – Foto: Arquivo pessoal/Divulgação ND

A mãe da criança, Anandréia Pareschi Moser, conta que no dia 27 de março foi identificado um tumor de 13 cm no abdômen do filho. Após diversos exames, todos foram pegos de surpresa com o diagnóstico de Sarcoma de Ewing Extra Ósseo.

“O primeiro sentimento é tentar entender o porquê, procurar motivos, onde erramos e nos culpamos a todo momento. Tutu tinha muita dor abdominal, depois do internamento parece que tudo potencializou. Eram mil exames por dia, mil agulhadas, medo, dor. De 27 de março à 4 de abril certamente foram os piores dias das nossas vidas”, relembrou.

O protocolo de tratamento por meio de quimioterapia foi feito a cada 15 dias, com um clico de três dias e outro de dois. A mãe conta que o filho é muito inteligente e queria entender o que estava acontecendo, foi quando explicaram de uma forma que ele pudesse compreender.

“Dissemos pra ele que aquelas dores eram provocadas porque tinha uma laranjinha na barriguinha dele e o tratamento seria para essa laranjinha sumir”.

Missões e conquistas do héroi Tutu

Pensando em uma forma de tornar o tratamento menos doloroso para o filho, Anandréia decidiu criar missões envolvendo a dinâmica de cada dia de quimioterapia.

Por ser uma criança muito nova, Arthur não sabia exatamente quantos dias de tratamento ele tinha pela frente. Com o método lúdico, além de acompanhar as datas, ele também recebe recompensas por cada etapa cumprida.

Para tornar o processo menos doloroso, a família do pequeno Arthur Moser, de 3 anos, criou um método lúdico com missões e muitas fantasias  - Arquivo pessoal/Divulgação ND

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Para tornar o processo menos doloroso, a família do pequeno Arthur Moser, de 3 anos, criou um método lúdico com missões e muitas fantasias – Arquivo pessoal/Divulgação ND

Para tornar o processo menos doloroso, a família do pequeno Arthur Moser, de 3 anos, criou um método lúdico com missões e muitas fantasias  - Arquivo pessoal/Divulgação ND

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Para tornar o processo menos doloroso, a família do pequeno Arthur Moser, de 3 anos, criou um método lúdico com missões e muitas fantasias – Arquivo pessoal/Divulgação ND

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Para tornar o processo menos doloroso, a família do pequeno Arthur Moser, de 3 anos, criou um método lúdico com missões e muitas fantasias – Arquivo pessoal/Divulgação ND

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Para tornar o processo menos doloroso, a família do pequeno Arthur Moser, de 3 anos, criou um método lúdico com missões e muitas fantasias – Arquivo pessoal/Divulgação ND

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Para tornar o processo menos doloroso, a família do pequeno Arthur Moser, de 3 anos, criou um método lúdico com missões e muitas fantasias – Arquivo pessoal/Divulgação ND

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Para tornar o processo menos doloroso, a família do pequeno Arthur Moser, de 3 anos, criou um método lúdico com missões e muitas fantasias – Arquivo pessoal/Divulgação ND

Para tornar o processo menos doloroso, a família do pequeno Arthur Moser, de 3 anos, criou um método lúdico com missões e muitas fantasias  - Arquivo pessoal/Divulgação ND

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Para tornar o processo menos doloroso, a família do pequeno Arthur Moser, de 3 anos, criou um método lúdico com missões e muitas fantasias – Arquivo pessoal/Divulgação ND

Para tornar o processo menos doloroso, a família do pequeno Arthur Moser, de 3 anos, criou um método lúdico com missões e muitas fantasias  - Arquivo pessoal/Divulgação ND

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Para tornar o processo menos doloroso, a família do pequeno Arthur Moser, de 3 anos, criou um método lúdico com missões e muitas fantasias – Arquivo pessoal/Divulgação ND

“Essas missões sempre levavam ele a fazer algo diferente, tipo “realizar um sonho”. Ele andou de helicóptero, subiu na escada Magirus dos Bombeiros, pescou, ganhou presente que ele quis muito, conheceu o Angar da Azul em Campinas, andou de jet-ski”, contou a mãe.

A visita ao Arcanjo de Blumenau aconteceu em julho, quando Tutu  sobrevoou a região utilizando uma roupa especial de bombeiro.

Menino que luta contra o câncer faz visita emocionante ao Arcanjo em Blumenau - Batalhão de Operações Aéreas/Reprodução ND

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Menino que luta contra o câncer faz visita emocionante ao Arcanjo em Blumenau – Batalhão de Operações Aéreas/Reprodução ND

O pequeno Arthur sonha em ser bombeiro e realizou o desejo de conhecer a aeronave dos Bombeiros Militar  - Batalhão de Operações Aéreas/Reprodução ND

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O pequeno Arthur sonha em ser bombeiro e realizou o desejo de conhecer a aeronave dos Bombeiros Militar – Batalhão de Operações Aéreas/Reprodução ND

O pequeno Arthur sonha em ser bombeiro e realizou o desejo de conhecer a aeronave dos Bombeiros Militar  - Batalhão de Operações Aéreas/Reprodução ND

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O pequeno Arthur sonha em ser bombeiro e realizou o desejo de conhecer a aeronave dos Bombeiros Militar – Batalhão de Operações Aéreas/Reprodução ND

O pequeno Arthur sonha em ser bombeiro e realizou o desejo de conhecer a aeronave dos Bombeiros Militar  - Batalhão de Operações Aéreas/Reprodução ND

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O pequeno Arthur sonha em ser bombeiro e realizou o desejo de conhecer a aeronave dos Bombeiros Militar – Batalhão de Operações Aéreas/Reprodução ND

O pequeno Arthur sonha em ser bombeiro e realizou o desejo de conhecer a aeronave dos Bombeiros Militar  - Batalhão de Operações Aéreas/Reprodução ND

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O pequeno Arthur sonha em ser bombeiro e realizou o desejo de conhecer a aeronave dos Bombeiros Militar – Batalhão de Operações Aéreas/Reprodução ND

O pequeno Arthur sonha em ser bombeiro e realizou o desejo de conhecer a aeronave dos Bombeiros Militar  - Batalhão de Operações Aéreas/Reprodução ND

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O pequeno Arthur sonha em ser bombeiro e realizou o desejo de conhecer a aeronave dos Bombeiros Militar – Batalhão de Operações Aéreas/Reprodução ND

O pequeno Arthur sonha em ser bombeiro e realizou o desejo de conhecer a aeronave dos Bombeiros Militar  - Batalhão de Operações Aéreas/Reprodução ND

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O pequeno Arthur sonha em ser bombeiro e realizou o desejo de conhecer a aeronave dos Bombeiros Militar – Batalhão de Operações Aéreas/Reprodução ND

Além da admiração pelos bombeiros, o menino também coleciona fantasias de super-heróis e outros personagens. Em cada uma das saídas do hospital após a quimioterapia, ele sempre usou um traje diferente.

“Tutu nunca foi entristecido para o hospital porque ele sabia que logo depois viriam momentos especiais. Isso o estimulava a acabar a quimio logo pra saber o que vinha pela frente, até às enfermeiras ficavam ansiosas para saber”, comentou Anandréia.

Para tornar o processo menos doloroso, a família do pequeno Arthur Moser, de 3 anos, criou um método lúdico com missões e muitas fantasias  - Arquivo pessoal/Divulgação ND

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Para tornar o processo menos doloroso, a família do pequeno Arthur Moser, de 3 anos, criou um método lúdico com missões e muitas fantasias – Arquivo pessoal/Divulgação ND

Para tornar o processo menos doloroso, a família do pequeno Arthur Moser, de 3 anos, criou um método lúdico com missões e muitas fantasias  - Arquivo pessoal/Divulgação ND

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Para tornar o processo menos doloroso, a família do pequeno Arthur Moser, de 3 anos, criou um método lúdico com missões e muitas fantasias – Arquivo pessoal/Divulgação ND

Para tornar o processo menos doloroso, a família do pequeno Arthur Moser, de 3 anos, criou um método lúdico com missões e muitas fantasias  - Arquivo pessoal/Divulgação ND

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Para tornar o processo menos doloroso, a família do pequeno Arthur Moser, de 3 anos, criou um método lúdico com missões e muitas fantasias – Arquivo pessoal/Divulgação ND

Para tornar o processo menos doloroso, a família do pequeno Arthur Moser, de 3 anos, criou um método lúdico com missões e muitas fantasias  - Arquivo pessoal/Divulgação ND

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Para tornar o processo menos doloroso, a família do pequeno Arthur Moser, de 3 anos, criou um método lúdico com missões e muitas fantasias – Arquivo pessoal/Divulgação ND

Em sete meses de tratamento, Tutu, vivenciou inúmeras aventuras. Por meio de um perfil no Instagram, a família compartilha registros em forma de um diário. Quando todo esse processo acabar, o menino poderá ver a grande batalha que enfrentou de forma divertida e alegre.

Família teve outro baque com novo diagnóstico

Após o 8º ciclo de quimioterapia, Arthur foi encaminhado para fazer uma cirurgia de alto risco em Curitiba, no Paraná, que foi um sucesso. A família voltou para o Hospital Santa Catarina durante o 9º ciclo, foi quando sofreu outro baque. Na biópsia, foi confirmado um neuroblastoma.

“Aí começamos uma corrida contra o tempo para que Tutu passasse por um transplante de medula óssea, no caso dele um transplante autologo, onde ele mesmo foi o doador”, explicou a mãe.

O transplante foi realizado no dia 18 de outubro e Arthur foi um dos recordes do hospital pela velocidade em que a medula “pegou”.

“Para esse momento, nós três vestimos as roupas de heróis e saímos do hospital e depois de mais uns 15 dias, recebemos a alta para voltarmos pra casa”.

Família toda se fantasiou para comemorar a alta do Tutu – Foto: Arquivo pessoal/Divulgação ND

As próximas etapas previstas são o início de radioterapia e depois imunoterapia.

“Para a rádio já estamos preparando ele para que aceite ficar os 15 minutinhos parados na máquina. Para isso, fizemos um ‘ensaio’ na própria máquina”, explicou Anandréia.

Família já prepara Tutu para exame de radioterapia  - Arquivo pessoal/Divulgação ND

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Família já prepara Tutu para exame de radioterapia – Arquivo pessoal/Divulgação ND

Família já prepara Tutu para exame de radioterapia  - Arquivo pessoal/Divulgação ND

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Família já prepara Tutu para exame de radioterapia – Arquivo pessoal/Divulgação ND

Ainda há algumas consultas a serem realizadas, mas a família segue na busca pela cura do menino de forma alegre e especial.

“Eu nunca duvidei da cura dele, mas eu tinha medo de ser um processo sofrido, por isso eu sempre fiz um processo lúdico pra ele. Parece que entrei no mundo faz de conta dele e assim, eu acho que foi menos sofrido. A gente sabia que ele ia ter momentos bons e ia se divertir”, destacou.

 

 

 

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