A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Santa Catarina informou nesta sexta-feira (8) que estão disponíveis as doses de reforço da vacina bivalente contra a Covid-19. A pasta recomenda a imunização da população, principalmente por conta do aumento do número de casos no estado. A recomendação segue as orientações do Ministério da Saúde (MS).
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Aplicação da dose bivalente da Covid-19 em Santa Catarina – Foto: Cristiano Andujar/ND
Esta nova dose de reforço da vacina bivalente está liberada para aplicação em pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos que tenham recebido a última dose da vacina bivalente há mais de 6 meses.
“É importante que todos atualizem o esquema vacinal com as doses recomendadas para cada faixa etária. As vacinas disponíveis são eficazes contra variantes que circulam no país, prevenindo sintomas graves e mortes”, destaca João Augusto Brancher Fuck, diretor de vigilância epidemiológica do estado.
Apesar de Santa Catarina já ter aplicado mais de 16 milhões de doses dos imunizantes contra a doença, poucas pessoas receberam o novo reforço. A vacina bivalente teve apenas cerca de 720 mil doses aplicadas.
“É preciso que as pessoas procurem pelas doses de reforço, especialmente crianças e adolescentes, que é o público que ainda tem um percentual baixo de vacinados contra a doença”, destaca o diretor de vigilância epidemiológica.
Aumento de casos de Covid-19
De acordo com o último boletim epidemiológico, SC já registrou mais de 48 mil casos da doença este ano. Desde o final do mês de outubro foi identificado um aumento no número de casos de Covid-19 no estado, o que reforça a importância da vacinação e as medidas de controle não farmacológicas.
“Apesar da melhora no cenário epidemiológico relacionado a Covid-19, a doença não deixou de existir. Em 2023 ainda registramos quase 50 mil casos da doença e 293 óbitos. Assim, as medidas de prevenção continuam sendo necessárias e importantes, como a etiqueta da tosse, o uso de máscara por pessoas sintomáticas, a testagem, e claro, a vacinação de todas as pessoas a partir dos 6 meses de idade”, reforça Fábio Gaudenzi de Faria, superintendente de vigilância em saúde.