Protesto contra a redução de vagas na Univasf é realizado em Petrolina


Em 2024, a Univasf não vai ofertar vagas em seis cursos. Quase 600 estudantes devem ser impactados com a decisão divulgada em outubro deste ano pelo Conselho Universitário. Protesto contra redução de vagas na Univasf
Reprodução/ TV Grande Rio
Pais e estudantes do Vale do São Francisco participaram na manhã desta terça-feira (12) de uma manifestação contra a redução de vagas na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) no Sistema de Seleção Unificada (Sisu 2024). O movimento foi realizado em frente ao campus sede em Petrolina.
“Poucas semanas da gente realizar a prova do Enem, eles avisaram que iam ser reduzidas as vagas, o que foi uma grande surpresa, porque eu tinha me preparado para passar aqui, para que eu não fosse forçada a passar em outros lugares. A univasf foi criada para que a gente tivesse acesso e continuasse com a nossa família”, afirmou a estudante Kaylane Cardoso.
Em 2024, a Univasf não vai ofertar vagas em seis cursos. Quase 600 estudantes devem ser impactados com a decisão divulgada em outubro deste ano pelo Conselho Universitário.
Com o cancelamento do período letivo 2024.2 da graduação, os estudantes apenas ingressarão na universidade no segundo semestre. Dos 29 cursos, seis não vão disponibilizar novas vagas, entre eles Ciência da Computação, em Salgueiro, Enfermagem, no campus sede, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia da Computação e Engenharia Elétrica, no campus Juazeiro, na Bahia, e Medicina, no campus Paulo Afonso.
De acordo com o pró-reitor da Univasf, Marcelo Ribeiro, a medida tem como objetivo solucionar o descompasso entre calendário acadêmico e calendário civil da instituição.
“Nós estavámos com uma defasagem de nove meses. Então, o aluno que entrava na Univasf, principalmente, no segundo semestre, ele esperava nove meses para entrar na universidade. E nesse ínterin muitas vezes ele abandonava. A gente estava tendo problema de não preenchimento de vagas, de evasão, de gestão acadêmica. (…) E, por uma votação expressiva a proposta do cancelamento ganhou no Conselho Universitário”, explicou.
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