Após cirurgia no ânus, Dora Figueiredo desmistifica o que é o cisto pilonidal

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A influenciadora e atriz Dora Figueiredo, entrou em um dos assuntos mais falados desta semana após revelar em suas redes sociais que sofre de cisto pilonidal. A doença, segundo a própria influenciadora, surgiu como um nódulo doloroso em seu ânus e, infelizmente, precisará ser tratado com uma cirurgia.

Dora Figueiredo conta sobre sua cirurgia

Atriz e influenciadora Dora Figueiredo explicou a doença para seus seguidores – Foto: Reprodução/@dorafigueiredo/ND

“No começo desse ano começou a crescer um nódulo ali perto do meu ‘butico’. Ele começou a inchar um pouquinho e eu imaginei que era um pelo encravado, que ia passar rápido”, diz Dora em seu vídeo.

Depois que a atriz descobriu, começou a tomar antibióticos para tratar o “pelo encravado”. No entanto, a condição piorou, apesar do tratamento, e agora é necessário realizar múltiplas operações para resolver o problema.

O que é cisto pilonidal?

Segundo o médico coloproctologia, Guilherme Buchen, a doença é uma ondulação na região do sacro na linha média entre o ânus e o sacro. Esse abscesso anal é uma cavidade cheia de pus que podem ser dolorosos e causar inchaço e vermelhidão na área afetada. Assim como nos cistos pilonidais, a infecção é uma preocupação comum.

Os sintomas de um abscesso anal podem incluir dor intensa, inchaço, vermelhidão, febre e uma sensação geral de mal-estar.

Prevenção

No entanto, de acordo com o médico, a situação é difícil de prevenir. Isto porque há quem tenha, ou não, predisposição genética para a doença.

“Depois que a pessoa é diagnosticada, a gente pode tratar, principalmente com cirurgia. Quando há casos crônicos, ou seja, a doença volta recorrentemente, a gente decide, junto com o paciente, cada método que vamos usar para tratá-lo”, explica.

Dora Figueiredo conta o que é a doença e qual a forma de tratá-la

Dora Figueiredo explica melhor o que é a doença e a sua cirurgia – Foto: Reprodução/@dorafigueiredo/ND

Opções cirúrgicas

Hoje existem três principais opções cirúrgicas segundo Buchen.

A primeira opção de cirurgia é mais convencional.

“A gente abre o cisto, raspa ele e ele cicatriza por uma segunda intenção, ou seja, ele cicatriza sozinho”, elenca.

A recuperação pode variar dependendo da extensão da cirurgia e da resposta individual do paciente. A maioria das pessoas pode retomar as atividades normais gradualmente, mas é importante evitar atividades que possam colocar pressão na área operada.

Após a cirurgia, é essencial seguir as instruções do médico para cuidados pós-operatórios. Isso pode incluir a limpeza regular da ferida, a troca de curativos e a administração de medicamentos prescritos, como antibióticos e analgésicos.

A recuperação pode variar dependendo da extensão da cirurgia e da resposta individual do paciente. A maioria das pessoas pode retomar as atividades normais gradualmente, mas é importante evitar atividades que possam colocar pressão na área operada.

A segunda, mais moderna, utiliza uma técnica com uma pequena câmera que raspa o cisto por dentro. Nela, o cirurgião faz pequenas incisões na área ao redor do cisto pilonidal. Então, a câmera é inserida através de uma dessas incisões, enquanto os instrumentos cirúrgicos são colocados através de outras incisões.

A recuperação geralmente é mais rápida em comparação com procedimentos cirúrgicos abertos tradicionais. As incisões são pequenas, o que pode resultar em menos dor pós-operatória e um tempo de recuperação mais curto.

A terceira é a laser com um pequeno cateter de laser dentro que puxa os líquidos do cisto por meio do laser.

A cirurgia de Dora Figueiredo:

 

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