A influenciadora e atriz Dora Figueiredo, entrou em um dos assuntos mais falados desta semana após revelar em suas redes sociais que sofre de cisto pilonidal. A doença, segundo a própria influenciadora, surgiu como um nódulo doloroso em seu ânus e, infelizmente, precisará ser tratado com uma cirurgia.
![Dora Figueiredo conta sobre sua cirurgia Dora Figueiredo conta sobre sua cirurgia](https://static.ndmais.com.br/2023/12/dora-figueiredo-cisto-e1702386712966.jpg)
Atriz e influenciadora Dora Figueiredo explicou a doença para seus seguidores – Foto: Reprodução/@dorafigueiredo/ND
“No começo desse ano começou a crescer um nódulo ali perto do meu ‘butico’. Ele começou a inchar um pouquinho e eu imaginei que era um pelo encravado, que ia passar rápido”, diz Dora em seu vídeo.
Depois que a atriz descobriu, começou a tomar antibióticos para tratar o “pelo encravado”. No entanto, a condição piorou, apesar do tratamento, e agora é necessário realizar múltiplas operações para resolver o problema.
O que é cisto pilonidal?
Segundo o médico coloproctologia, Guilherme Buchen, a doença é uma ondulação na região do sacro na linha média entre o ânus e o sacro. Esse abscesso anal é uma cavidade cheia de pus que podem ser dolorosos e causar inchaço e vermelhidão na área afetada. Assim como nos cistos pilonidais, a infecção é uma preocupação comum.
Os sintomas de um abscesso anal podem incluir dor intensa, inchaço, vermelhidão, febre e uma sensação geral de mal-estar.
Prevenção
No entanto, de acordo com o médico, a situação é difícil de prevenir. Isto porque há quem tenha, ou não, predisposição genética para a doença.
“Depois que a pessoa é diagnosticada, a gente pode tratar, principalmente com cirurgia. Quando há casos crônicos, ou seja, a doença volta recorrentemente, a gente decide, junto com o paciente, cada método que vamos usar para tratá-lo”, explica.
![Dora Figueiredo conta o que é a doença e qual a forma de tratá-la Dora Figueiredo conta o que é a doença e qual a forma de tratá-la](https://static.ndmais.com.br/2023/12/dora-figueiredo.jpg)
Dora Figueiredo explica melhor o que é a doença e a sua cirurgia – Foto: Reprodução/@dorafigueiredo/ND
Opções cirúrgicas
Hoje existem três principais opções cirúrgicas segundo Buchen.
A primeira opção de cirurgia é mais convencional.
“A gente abre o cisto, raspa ele e ele cicatriza por uma segunda intenção, ou seja, ele cicatriza sozinho”, elenca.
A recuperação pode variar dependendo da extensão da cirurgia e da resposta individual do paciente. A maioria das pessoas pode retomar as atividades normais gradualmente, mas é importante evitar atividades que possam colocar pressão na área operada.
Após a cirurgia, é essencial seguir as instruções do médico para cuidados pós-operatórios. Isso pode incluir a limpeza regular da ferida, a troca de curativos e a administração de medicamentos prescritos, como antibióticos e analgésicos.
A recuperação pode variar dependendo da extensão da cirurgia e da resposta individual do paciente. A maioria das pessoas pode retomar as atividades normais gradualmente, mas é importante evitar atividades que possam colocar pressão na área operada.
A segunda, mais moderna, utiliza uma técnica com uma pequena câmera que raspa o cisto por dentro. Nela, o cirurgião faz pequenas incisões na área ao redor do cisto pilonidal. Então, a câmera é inserida através de uma dessas incisões, enquanto os instrumentos cirúrgicos são colocados através de outras incisões.
A recuperação geralmente é mais rápida em comparação com procedimentos cirúrgicos abertos tradicionais. As incisões são pequenas, o que pode resultar em menos dor pós-operatória e um tempo de recuperação mais curto.
A terceira é a laser com um pequeno cateter de laser dentro que puxa os líquidos do cisto por meio do laser.
A cirurgia de Dora Figueiredo: