Parlamentar esteve ausente no dia da votação por questões médicas. g1 tenta contato com o vereador para comentar o caso. Vereador Edvaldo Matias de Oliveira (Patriota)
Reprodução/ Câmara Municipal
A Câmara Municipal de Cianorte, no noroeste do estado, aprovou a cassação do mandato do vereador Edvaldo Matias de Oliveira (Patriota), suspeito de furtar energia e ter invadido uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
A votação, em sessão extraordinária na segunda-feira (11), resultou em seis votos favoráveis contra três. O parlamentar não participou do julgamento por questões médicas. Entenda abaixo.
O g1 tenta contato com Edvaldo Matias de Oliveira para comentar sobre o caso.
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Em maio deste ano, o Partido Verde (PV) protocolou as duas denuncias na Câmara Municipal e um pedido de uma instauração de uma Comissão Processante para caçar o mandato do parlamentar.
Segundo a justificativa, o motivo foi por quebra de decoro parlamentar e entenderam que as atitudes do vereador foram incompatíveis com o cargo.
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Denúncias
O caso de furto de energia ocorreu em 2014, período em que Edvaldo ainda não exercia o cargo de vereador.
No segundo processo, que envolvia alegações de invasão a uma Unidade de Pronto Atendimento e insultos a funcionários durante o ápice da COVID-19, o parlamentar foi inocentado.
Na votação do caso da suspeita de invasão da UPA, ele foi absolvido durante a sessão por 6 votos contrários e três a favor.
Vereador Edvaldo Matias de Oliveira de Cianorte tem mandato cassado suspeito de furtar energia
Reprodução/RPC
Segunda tentativa de cassação
Em agosto deste ano, os parlamentares se reuniram para cassar o mandato de Edvaldo pelas duas denúncias, mas foi arquivado pela presidência da Câmara por não haver votos suficientes.
A justificativa do legislativo foi embasado em um decreto que afirma que para caçar um mandato, seriam necessários no mínimo sete votos a favor, porém não atingiu.
O Partido Verde entrou na Justícia alegando que a câmara foi contra as normas internas que prevê maioria dos votos para declarar a perda do mandato.
O g1 aguarda retorno da Câmara Municipal de Cianorte para comentar sobre o caso.
A Justiça autorizou que votação retornasse em dezembro.
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