Filha é investigada por morte de diretora aposentada

A filha da diretora aposentada Márcia Cristina Feliciano Costa, Michele Cristina Feliciano, passou a ser investigada pela Polícia Civil de Ribeirão Preto (SP) por envolvimento na morte da mãe, ocorrida no dia 11 de setembro. Segundo o delegado José Carvalho de Araújo Júnior, Michele prestou depoimento na tarde desta quinta-feira (18) e confirmou que apenas ela e a mãe estavam na área de lazer do bairro Planalto Verde no momento do crime.

“Ela seria a pessoa que nós estamos investigando inicialmente, porque, até então, só aparece ela. A investigação também vai procurar se houve outra pessoa, se alguém participou disso, se é que aconteceu assim. Vamos investigar direito para saber o quanto antes o que aconteceu”, afirmou o delegado.

Imagens e perícia

Câmeras de segurança de imóveis próximos ao local, na Rua Waldemar da Costa Teixeira, mostram que aparentemente não houve a presença de outras pessoas no local durante o ocorrido. As imagens, porém, não são totalmente claras, segundo a polícia.

O corpo de Márcia foi encontrado no banheiro da área de lazer, próximo a um box de vidro quebrado, com estilhaços e sangue espalhados. Uma barra metálica, possivelmente de parte da estrutura do box, estava sobre o corpo. Exames do Instituto Médico Legal (IML) identificaram um corte no pescoço da vítima, que pode ter sido causado por uma faca, e não pelo vidro quebrado, fazendo com que o caso passasse de “morte a esclarecer” para suspeita de homicídio.

Filha apresenta ferimentos

Michele passou por exames no IML após apresentar ferimentos. Ela afirmou que se machucou ao tentar levantar a mãe, mas a polícia investiga a possibilidade de violência prévia.

Os celulares da filha, do marido dela e da mãe foram apreendidos e serão analisados. Michele também relatou que tentou reanimar a mãe e fez uma vídeochamada com o marido, que se dirigiu ao local após perceber a situação.

Investigação de testemunha

O marido de Márcia disse à polícia que vizinhos ouviram uma voz feminina gritar “sai, Gustavo” ou “para, Gustavo”, mas afirmou não conhecer ninguém com esse nome. Até o momento, essa pessoa ainda não foi identificada pelas autoridades.

O caso segue em investigação pelo Setor de Homicídios da Polícia Civil de Ribeirão Preto, que busca esclarecer as circunstâncias da morte e a participação de Michele no crime.

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