Uma mulher foi presa nesta quarta-feira (17) suspeita de envolvimento no assassinato de Jordan Matheus Leite de Castro, de 29 anos, e Mariana Emmily Dantas de Souza, de 24, mortos a tiros dentro de um carro em Parnamirim, na Grande Natal, no dia 12 de maio deste ano. O crime teria sido motivado por questões passionais.
Segundo a Polícia Civil, o casal trafegava pela Avenida Olavo Montenegro, entre os bairros Parque das Nações (Coophab) e Nova Parnamirim, quando foi surpreendido por disparos vindos de outro veículo. Jordan morreu ainda no local. Mariana chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital no dia seguinte.
Mesmo ferida, Mariana conseguiu pedir socorro após o ataque. Testemunhas relataram que, após os disparos, o carro do casal seguiu lentamente pela via com os piscas-alerta ligados até parar. A jovem desceu do veículo e foi atendida inicialmente por uma técnica de enfermagem que passava pelo local. Antes de perder a consciência, ela indicou que o crime teria sido motivado por ciúmes, informação que passou a orientar as investigações da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Ameaças desde 2023
Familiares de Mariana afirmaram que a mulher presa era ex-companheira de Jordan e vinha ameaçando o casal desde 2023. “Essas ameaças vêm desde 2023. Sempre ameaçando muito e Mariana tirou algumas medidas protetivas naquele ano. Ela não aceitava a separação”, disse uma parente da vítima.
Prisão e apreensão de arma
Um dos suspeitos do crime já havia sido preso em 22 de maio, poucos dias após o ataque. As investigações continuaram e, com novos elementos que indicaram a participação da mulher, a Justiça expediu mandado de prisão preventiva. Ao ser notificada da decisão, ela compareceu voluntariamente à delegacia, acompanhada de um advogado, e foi detida.
Ainda nesta quarta-feira, a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao suspeito preso em maio. Em um dos locais, foram encontrados uma pistola, carregadores e munições. O material será periciado para verificar se tem ligação com o crime.
O caso segue sob investigação da DHPP de Parnamirim.
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